quarta-feira, 11 de maio de 2016

um poema para Rod Stewart

oh!
Maggie
é maio
risada floresce na calçada
nada
de calamidade no calabouço
ouço
Maggie
não preciso lhe dizer
você sabe
seu peito
algo se agito
lá dentro
quando entro
entre
suas pernas
e
espio
seu sussurro
quando você
não vê
Maggie
é maio
meus dentes
não estão 
mais fatigados
há sorriso
enquanto
cortejo o abismo
enquanto
vasculho seu interior
Maggie
agradecida
por minha
descida
subida
incessante
nesse maio
de alvoroço
em seu
pescoço
até o osso
roendo sua carne
Maggie
enquanto
os cães novinhos mamam
enquanto
as formigas
nesse maio
correm para o ninho acolhedor
lhe dedico versos
de amor
Maggie
trouxe o sol
eu soquei no violão
um rock em lá-bemol
enquanto
a invadia
enquanto
proclamava nova moradia
lá no seu fundo
enquanto
perturbava seu corpo
com o meu corpoi
em cima do seu
Maggie 
é
maio
não preciso lhe dizer
você sabe
seu espasmo
será convulsivo
será aviso
tudo vai
bem
entre
nós
Maggie

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