quinta-feira, 16 de junho de 2016

inimigo público número um

falar
sobre
Leminski
falar
mal
não 
pega
bem
a
crítica
e
o
pequeno
público
literato
nacional
amam
o
cara
não
faço
parte
desse
time
vou
fazê-lo
revirar-se
em
seu
esquife
coça
Leminski
coça
seu
fígado
morto
(nem bom bêbado foi!!!)
excessiva
cabeça
pensante
gerou
poemas
cheios
de
rigor
nenhuma
paixão
(nem bom vivente foi!!!)
coça
Leminski
coça
vou
dar-lhe
uma
coça!
você
foi
faixa
preta
de
judô
sou
faixa
preta
de
karatê
vou
dar-lhe
uma
coça!
e
vou
terminar
logo
esse
poema
você
não
merece
que
se
escreva
muito
a
seu
respeito
não
aprecio
sua
poesia
nem
o
seu
legado
coitados
daqueles
que
o
idolatram
(conheci vários!!!)
é
lastimável!
seu
ectoplasma
ainda
ronda
por
coça
Leminski
coça
passará
a
eternidade
se
coçando
eu
sigo
profanando
seus
poemas
que
mais
parecem
palavras
que
engoliram
mosca
adeus
Leminski
desapareça
do
imaginário
desse
país
afinal
nele
você
deixou
uma
feia
cicatriz

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