segunda-feira, 25 de abril de 2016

silêncio por favor

não passo 
um dia
sequer
sem 
deixar rastro
de 
poema 
no asfalto
na estrada
que é essa
minha vida
incerta
sem
consciência
da doença
o doente
não é
doente
vaga por entre
a multidão
como um ser
sadio
deitado sobre o
vazio
de sua
própria
inocência
ser poeta é
possuir uma espécie
de dormência
enquanto todos
enlouquecem
aos 
gritos
seu
silêncio
é
poético

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