segunda-feira, 11 de julho de 2016

na metrópole

aniquilado
entre
os
carros apressados
da
metrópole
é
sábado
mas
o
galope
é
incessante
sujeitos
interessantes
nas
esquinas
do
desaconchego
eles
clamam
que
os
vejam
ninguém
sorri
todos
sérios
em
sua
simpatia
(devem amarrar os cadarços com uma seriedade!!!)
todos
em suas
jaulas
ambulantes
reluzentes
eu
colado
à
grade
de
um
grande
condomínio
aniquilado
com
ferida
aberta
crânio
perfurado
estômago
ulcerado
nem
sério
nem
sorrindo
esperando
velho
amigo
em
busca
de
repouso
(cansaço espanca as vísceras
toda vez que olho o
sol metropolitano
de um amarelo
empoeirado)
estive
aqui
muitos
anos
novamente
aqui
com
asa
meio
decepada
escrevendo
esse
poema
na
calçada
(as pessoas passam...
e sei lá o que pensam de mim!!!)
ora
escrevo
sobre
a
preguiçosa
espera
aniquilado
alegre
por
outro
lado
  

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