segunda-feira, 11 de julho de 2016

chuva de palavras

palavras
surgem
chega
variedade
de
aromas
de
seus
sons
faiscantes
pés
arranham
o
chão
de
terra
preta
Terra
atrativa
menina
que
desejei
abandonar
pura
febre
puro
delírio
da
invenção
doida
agora
Curitiba
noite
lá em
União
Patrícia
(engole seu fervente mate Leão)
Bianca
(sorri à todo homem que passa)
Amanda
(diz adeus à cadeira de caixa de supermercado)
é
segunda
e
palavras
surgem
chegam
sem
convite
em
desfile
majestoso
piscando
à
minha
frente
e
o
friozinho
dos
pés
na
terra
preta
lança
arrepio
ao
corpo
todo
pura
febre!!!
que
arrepio
que
nada
o
corpo
nada
uma
espécie
de
balet
aquático
nessa
imensa
piscina
chamada
mundo
para
flutuar
nessa
água
não
adiantam
pernas
ou
músculos
é
impossível
de
se
aprender!!!
é
algo
que
se
vive
(esse
bailado
doido)
socando
os
pés
na
terra
preta
você
esculpe
seu
caminho
e
Patrícia
(lixa às unhas)
e
Bianca
(entra no carro)
e
Amanda
(está me traindo com o
motorista do supermercado)
assim
mesmo
que
toque
o
último
tango
maestro!
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário