dos escombros
ou um poema em três tempos
ao André Bertulio
não há quem
possa
nossa
nova
bossa
ruminante
resistência
nossa
de potência
sobre
ruas
de urgência
de dezembros
mil
nós
diáfanos diamantes
filhos do carbono
dos escombros
novo
assombro
nosso
ruído
varonil
nossos ohos
de cão
Andaluz
...........................................................................
no escuro encontrei
outra vez rei
errei como sempre
sempre ale
gre
mente
com minhas mãos
douradas
de mel
construtoras
de al
voradas
.............................................................................
não se
cala
ainda rugimos
depois
daquele
outubro
de
morte
de
lírio
rugimos
nossa
sub
ob
sce
na
fala
não somente
de Sonrisal
é feito
nosso
alívio
inventamos
coloridos
comprimidos
regras
frouxas
frestas
fendas
festas
beijamos
a
promessa
despimos
o
Sol
porque enfim nosso sim
nossa procura por cura
nosso faminto banquete
pronto
se
fervura
perdura
adeus
feiura
bernardes
12:00 pm
05.12.19
poemas novos
primavera / 19
Vale do Iguaçu
UVA / PR / BR
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